A Universidade Federal de Sergipe (UFS) está em fase final de instalação de mais um nó para o cluster instalado na Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC). De acordo com o coordenador de Redes da UFS, Rodrigus Feitosa, o cluster é um conjunto de servidores interconectados que funciona como um equipamento único.

“A instalação desse equipamento e a recuperação de outro, que estava parado, vai aumentar a capacidade de processamento e de armazenamento do nosso cluster e do nosso Data Center. Na prática, ganhamos o que chamamos de resiliência, principalmente do equipamento. Como tem mais servidores interconectados, caso um pare de funcionar, o sistema como um todo não para. A gente ganha mais velocidade para processar, o que pode não ser perceptível para os usuários, mas é bastante perceptível em termos de acesso ao banco de dados, quantos usuários conseguem acessar ao mesmo tempo e esses são os benefícios principais”, explica Rodrigus.

Para ele, o próximo passo seria migrar os sistemas para uma nuvem pública, já que a compra desses tipos de equipamento é muito custosa para a UFS. “Tanto a compra quanto a manutenção posterior são importantes, porque tem que comprar e ter a garantia e um contrato de suporte técnico, o que obviamente aumenta os custos”, complementa o coordenador.

Aquisição

O novo equipamento está instalado na Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFS. O superintendente da STIC, Andrés Menéndez, ressalta que a aquisição foi possível graças a um recurso recebido pela universidade no final de 2023. “Conseguimos a compra de mais um nó do cluster. O nó é cada elemento que compõe o cluster, isso vem para adicionar e aumentar o processamento, memória e armazenamento, trazendo o benefício de poder ter tranquilidade na hora de rodar as aplicações”, destaca Menéndez.

“Em 2023, devido a problemas elétricos, um dos discos deu problema e o nó inteiro parou, mas como o equipamento já estava fora da garantia, não conseguimos trocá-lo, então nessa aquisição que fizemos do novo nó, a gente adquiriu também esse disco, que já foi trocado, o nó também já foi adicionado ao cluster”, pontuou o superintendente.

Ele afirma que o impacto principal das aquisições é o aumento do poder de processamento. “A gente já estava perto do limite, e agora voltamos a níveis normais, com mais memória, as aplicações vão funcionar de uma forma melhor, e vai ter mais armazenamento, ou seja, a gente vai conseguir ter uma tranquilidade na hora de guardar nossos processos eletrônicos, por exemplo, nossos documentos, e tudo que a gente adicionar nos nossos sistemas, então melhora significativamente o nosso Data Center”, aponta Andrés.

Ascom UFS